Caridade divulgação

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Videoaula Joanna de Ângelis - Módulo 4 - Aula 1 - Sobre o inconsciente pessoal e coletivo

Videoaula Joanna de Ângelis - Módulo 5 - Aula 2 - O Bem e o Mal

Videoaula - Joanna de Ângelis - Módulo 2 - Aula 1 - Evolução da Consciência

Videoaula - Joanna de Ângelis - Módulo 1 - Aula 2 - A Estrutura da Psique I

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Videoaula Joanna de Ângelis - Módulo 11 - Aula 1 - Saúde x Doenças

Videoaula Joanna de Ângelis - Módulo 11 - Aula 3 - A Conquista da Saúde

SOB A DEVASSIDÃO DAS DROGAS, É IMPERIOSO FORÇA DE VONTADE E FÉ EM DEUS


Jorge Hessen
http://aluznamente.com.br

 Os impulsos irresistíveis, o receio, o contentamento que surgem com cada dia sem ajoelhar-se às drogas, têm inspirado a criação de páginas virtuais pelos “escravos químicos”. Há viciados conectados a redes com dezenas de blogueiros que explanam seus dramas para inúmeras pessoas que sofrem das mesmas agruras. Os históricos gravados nos espaços cibernéticos expõem o progresso de alguns e o desfalecimento de outros. Uma súbita interrupção de comentários na página pelo criador do blog, por exemplo, é explicada como recaída ao vício.
Abonam os especialistas que quando os dependentes químicos compartilham experiências, na web por exemplo, guardam conexão com as mesmas terapias de grupos existentes nos Narcóticos Anônimos (NA) e Alcoólicos Anônimos (AA). (1) Na verdade, há viciados portadores da ansiedade social, fobia social ou sociofobia (aversão social), razão pela qual não conseguem se expressar em grupo de autoajuda. Por isso os blogs podem amparar dependentes químicos que não conseguem dividir experiências em público. Nesses ciberespaços são comentadas as experiências e as angústias de uns e o triunfo de outros (ex-dependentes).
Muitos blogs igualmente são construídos pelos “codependentes” (expressão empregada para mencionar parentes e familiares que passam a (con)viver em função dos viciados). Os parentes dos adictos, habitualmente adoecem. Há uma pressão psicológica muito intensa sobre a família, que sobrevive sob constrangimento. Nesse caso, expressar relatos nos blogs pode ajudá-los a desvendar que não são os únicos a passar por esse tipo de situação. Compreenderão que outras famílias convivem com dificuldades semelhadas.
Aproveitando o importante debate sobre o desempenho dos blogs para confabulações entre os dependentes químicos, é oportuno salientar, no contexto, que é mais fácil evitar a instalação do vício do que lutar posteriormente pela sua supressão (como proferem os membros dos AA’s: não há ex-alcoólatra). A questão assenta raízes profundas na sociedade, animando medidas curadoras e profiláticas nos círculos religiosos, médicos, psicológicos e psiquiátricos, necessitando de imperiosa assistência de todos os segmentos sociais para (talvez) minimizar seus efeitos calamitosos. Assim, faz-se cogente assentar a questão da dependência química (principalmente a alcoofilia) no foco dos debates públicos. Até porque o problema da consumação das drogas lícitas e/ou ilícitas precisa ser atacado sem trégua, a fim de que sejam encontradas soluções para a complexa epidemia da químio-dependência.
Óbvio que é importante a utilização de um espaço virtual para desabafos sobre as aflitivas lutas contra o vício. Por falar em terapêuticas, existem várias maneiras paralelas de ajuda aos que dependem da droga: tratamento médico, terapias cognitivas e comportamentais, psicoterapias, grupos de autoajuda (Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos etc.). Na opinião dos especialistas da área, o tratamento do dependente de drogas não requer internação, na grande maioria dos casos, pois as respostas não têm sido favoráveis a que eles apresentem melhora nessas condições de isolamento, distantes do convívio familiar. Muito pelo contrário, constatam a ineficiência do tratamento nessas condições, com um significativo aumento do consumo a que os dependentes se lançam após saírem da clínica.
Para todo dependente químico existe um tratamento específico. Quando a dependência é única e exclusivamente física, esta é anunciada nas crises de abstinência com reações de menor expressão, e a cura é relativamente fácil. Porém, quando a dependência é psicológica, as reações são bem mais agressivas e a cura requer muito mais tempo. Daí a necessidade da compaixão, da renúncia e do irrestrito afeto familiar.
Apresentando ao tema uma abordagem espírita, compreendemos que muitos que desencarnam sob o guante da dependência química permanecem presos ao vício nas deprimidas regiões do além-tumba. Normalmente tais infelizes seres acoplam-se aos seus afins (os usuários de drogas encarnados), imantando-se aos seus perispíritos a fim de sugar as emanações perniciosas derivadas do consumo das drogas.
As energias deletérias dos viciados do além podem, em longo prazo, causar nos viciados encarnados distúrbios orgânicos graves, tais como: câncer de pulmão, problemas no fígado, no aparelho circulatório, no sangue, no sistema respiratório, no cérebro e nas células, principalmente as neuronais (2), devido ao enfraquecimento dos centros vitais do viciado, ainda encarnado. Portanto, os efeitos destruidores dessa subjugação são tão intensos que extrapolam os limites do organismo físico da vítima de “cá”, alcançando e danificando substancialmente o equilíbrio e a própria funcionalidade do seu perispírito.
Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indagou à Espiritualidade se o homem poderia, pelos seus próprios esforços, vencer suas inclinações más. Os Espíritos, de maneira objetiva, responderam afirmativamente, esclarecendo que “o que falta nos homens [sobretudo os dependentes químicos] é a força de vontade e a legítima fé em Deus.”(3)
Pelo exposto, sugerimos a todos os sobrepujados pelos vícios (de “cá” e do “além”) o estudo e o exercício do bem, tendo como roteiro os códigos do Evangelho de Jesus. Rememoremos que Ele mesmo disse: “vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

PERANTE AS TATUAGENS, O ENFOQUE DE UM ESPÍRITA


Médicos pesquisadores norte-americanos arrolam a tatuagem (arte corporal) à hepatite e como importante agente cancerígeno do fígado. Considerando que na pesquisa não houve relatos de casos de infestação bacteriana ou viral vinculados a estúdios de tatuagens profissionais nos Estados Unidos, os estudiosos recomendam que as pessoas apenas façam tatuagens ou coloquem piercings com profissionais habilitados. (1)

O que é tatuagem? É a introdução de pigmentos (2) insolúveis, coloridos ou não, sob a pele. As granulações microscópicas formam imagens, desenhos e palavras, permanecendo definitivamente na camada subcutânea. Para infiltração dos pigmentos são utilizados instrumentos pontiagudos especiais na epiderme. Durante o procedimento a pele é perfurada de 80 a 150 vezes por segundo para a introjeção das substâncias (3), processo esse que pode representar perigo de contaminações, e dentre os riscos relacionados, apontados em pesquisas, incluem reações alérgicas, HIV, hepatite B e C, infecção de fungos e bactérias, além de outros riscos associados até mesmo com a excisão (remoção) das tatuagens.

Sob a percepção histórica, a tatuagem é uma técnica ancestral que se esvai na memória cultural das civilizações. Surgiu, segundo alguns, como forma de expressão da personalidade, há mais de 3500 anos. Não compartilhamos da tese de que a tatuagem reflita, na essência, o caráter de alguém. Na era Cristã, na clandestinidade, sob o jugo do poder pagão, os primeiros cristãos se distinguiam por uma série de símbolos tatuados, como cruzes, as letras IHS, o peixe e as letras gregas. (4)

Atualmente existem as “tattoos” 3D, que dizem ser mais realistas do que os desenhos tradicionais e dão a impressão de que o desenho está saindo da pele. Essas insígnias servem para assinalar o corpo de componentes de gangues, grupos de atletas esportistas (surfe, motociclismo), "beatniks" (movimento sociocultural nos anos 50 e princípios dos anos 60 que subscreveram um estilo de vida antimaterialista, na sequência da 2.ª Guerra Mundial), hippies, roqueiros e bastante presente entre os jovens comuns e prosaicos dos dias de hoje.

O que informa a Codificação sobre as tatuagens e piercings? Nada! O Espiritismo, a princípio, não proíbe coisa nenhuma, todavia adverte e orienta. Sim, O Espiritismo oferece-nos elementos para avaliação, a fim de que deliberemos conscientemente sobre o que, como, quando, onde fazer ou deixar de fazer alguma coisa.

Mesmo que expressemos aqui simples opinião, não deslembremos que Jesus nos convida ao aprimoramento moral, a prudência do comportamento e a meditação no notável “orai e vigiai” (5). Embora Kardec não tenha comentado o tema, animamos alvitrar sobre qual a atitude mais criteriosa para o espírita, visando fugir dos ressaibos amargosos de futuro. Porém, aceitar ou não nossas reflexões fica DE MODO ÓBVIO sob a prerrogativa da liberdade de consciência de cada leitor.

Considerando que conhecemos muito pouco sobre a estrutura funcional do perispírito, seria atraente saber se haveria mutilação perispiritual por ensejo do uso desses implementos (tatuagens e piercings). Quem sabe, sim! Possivelmente, não! Contudo, uma coisa compreendemos de sobejo: o psicossoma é danificado no desvio moral, no desequilíbrio emocional, nos vícios físicos e psicológicos, no ódio, no pessimismo, na cobiça, na arrogância, na luxúria.

Sim! Lesamos o corpo espiritual quando prejudicamos alguém através da maledicência (fofoca), da agressividade, da bestialidade, da deslealdade. Assim, analisado por esse ângulo, os adornos (arte corporal) comprometem bem menos o corpo perispirítico. Principalmente porque na atualidade alguns desses adereços podem ser revertidos, já na atual encanação, e naturalmente não ecoará no envoltório do além do túmulo.

Na jurisdição do além, os espíritos podem fluidicamente moldar mental e automaticamente os vestuários e artefatos de uso e vontade pessoal. Desse modo é possível, conquanto lamuriemos que um desencarnado se conserve dependente dos modismos e tantas outras ocorrências fúteis da coletividade terrena.

Por outro lado, quais sãos os anseios, os sonhos, as crenças dos que cobrem quase que completamente seus corpos com tatuagens e piercings? Avaliá-los importa alcançar se estão mutilados psíquica, emocional e espiritualmente. Há essas ocorrências extremadas. O que conduz certas pessoas a destroçar a barreira da ponderação e do juízo? Por que atentam contra si submetendo-se a dores e sofrimentos inexplicáveis?

Comentário posterior: Embora não tenha exposto no artigo,   creio que as tatuagens obstruem a oxigenação da epiderme e consequentemente os processos mitóticos são prejudicados. Com o tempo creio que haverá lesão no local pigmentado e dificilmente essa lesão não nos acompanhará para o além. Mas... não sou dono da verdade..rsrsr Sim! Se lesamos o corpo espiritual quando prejudicamos alguém através da maledicência (fofoca), da agressividade, da bestialidade, da deslealdade como digo no texto,  imagine isso somado aos adereços mutiladores que introduzem no corpo! 

Jorge Hessen
http://aluznamente.com.br